quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cão Danado

Olá, queria desde já homenagear um fulano que se dá pelo nome de cão danado pelo seu brilhante comentário, num dos blogs divulgados no portal do sapo e a propósito da nova lei de limitação do número de animais de companhia por apartamento.
O Cão danado sugeriu e bem que se Limite também o numero de cães esfaimados na AR a uns 50. É uma boa forma de poupar na ração destes Canideos que não tem fama de comer pouco, bem pelo contrário todos os dias no comem a carne e roem os ossos.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DO a primeiro ministro

Já dediquei um texto neste blog cheio de erros ortográficos a Henrique Monteiro, a escarnar e  maldizer a sua verborreia enfadonha cheia de preconceito e medo de bichos papões, como se não fossemos todos os dias comidos de cebolada pela corja de malfeitores que nos governam.
Hoje é a vez de DO Daniel Oliveira, provavelmente o comentador politico mais camaleonico que já vi em acção.
Hoje DO dedicou um enorme texto, a criticar o congresso que o PCP dedicou à vida e obra de Alvaro Cunhal.
Eu penso não ser digno de especial atenção para a actualidade, dedicar tão grande texto a este evento, e sendo leitor mais ou menos habitual ( como diz a minha tia, sobre os programas de baixo nivel intelectual, temos de ver pa criticar ) do DO algo me leva a crer que DO se comporta como a velha namorada ciumenta que nunca gostou de nós mas ainda se revolve de ciumes quando nos vê com a outra.
Penso mesmo que DO tem o sindrôma da Bichona politica que é quando as ideias começam a subir à carola a tal velocidade, que se disparam metáforas brilhantes mesmo que elas não liguem muito com o que se está a dizer. Isso de facto acontece muito nos cabeleireiros enquanto se corta um bocadinho aqui e outro ali. Mas o que mais me leva a este diagnóstico de bichona política é o novo sentido de politicamente correcto introduzido por este homem. - O DO tem a capacidade de dizer na mesma frase, dormi com a tua mulher, foi excelente, mas o que mais prezo é a tua amizade por isso afasta-te dela que ela não é boa para ti.
-Algo assim como, fui às festas do Avante, bebi e comi com a malta mas agora já tou velho pra isso e alem do mais aquilo é tudo uma cambada de cegos e lavados. Já eu o grande DO eu mantenho a coerência desde que diga algo de bom para compensar as ofensas mais diretas.
O DO é o Denodete politico, faz a mancha mas logo tira a nódoa em três tempos, só que à medida que vai falando o branco vai ficando mais e mais sujo até que vai chegar o dia em que ou se desinteressa pela política ou tem que lavar tudo com lixiva. 


Abraços e beijos

Luís

sábado, 26 de outubro de 2013

As pedras preciosas , as borboletas e o arquivo

Hoje fomos ao Jardim botânico e dessa experiência compilei três histórias.

São três situações.

1
Ao caminharmos pelo jardim encontramos um barracão muito antigo e bonito que me despertou curiosidade. Indaguei dentro de uma outra caserna na qual se encontrava um senhor entretido com seu radio e um conjunto infindável de velhos objectos das funções do jardim.
O Senhor logo me contou que o velho barracão pertencia ao observatório astronómico, há muito desactivado em parte pelo grande fogo dos anos 70.
Aparentemente um enorme fogo posto serviu nessa década para dar sumísso numa coleção de pedras preciosas da faculdade, e que após o fogo nunca mais foram localizadas.


2
Mais à frente depois de passarmos por algumas zonas do jardim com sinais claros de abandono, chegamos ao borboletário.
Fomos guiados por uma senhora fantástica que nos ensinou mais e melhor de borboletas que alguma vez esperávamos, vibramos com o seu entusiasmo, vimos borboletas monarca, aprendemos sobre a inesperada migração da espécie para Portugal. Borboletas, borboletas do medronho, borboletas da couve, borboletas nocturnas e muitas borboletas depois, ficamos a saber que esta senhora que tão bem vestiu a camisola do jardim e tão sabiamente nos transmitiu a informação, não era funcionária mas sim uma ex-funcionária publica a trabalhar em regime de voluntariado por uma bolsa de sobrevivência de cerca de 200 mês.

3
À saída do jardim percebemos que havia uma banca a vender por grosso publicações da Universidade e do museu de história natural. Espólio, Espólio cultural cientifico e histórico português está a ser vendido por funcionários públicos ao sábado, no Jardim Botânico.



Estes três episódios distintos levam a crer que a cada nova visita ao Jardim encontraremos mais abandono nos próximos anos. Portugal parece estar a enquistar-se para longos períodos de carência e degradação da coisa pública.

sábado, 19 de outubro de 2013

760 100 800

760 100 800 Este é o novo progr.... d...aa não pera. Portugal no coração assim se chama o programa da RTP.
Cortes cortes e mais cortes e a televisão que faz exactamente o que os outros dois canais fazem, só dá prejuizo. Quer dizer reduz-se a qualidade em prol das massas e no final temos prejuízo e má gestão na mesma.
Pior, só mesmo actores, actrizes, artistas, apresentadores em geral, o povo que passa, e as criancinhas a gritar 760100800 em nome do lucrozinho que vai pagar o cachet da produção.
Não sei, não percebo nem quero muito, de televisão, por ser um pouco limitativa em comparação com outros meios de comunicação actuais, o que sei é que me parece possível que uma televisão um bocadão mais barata que esta produza coisas um bocadinho melhores que isto.
Atenção nada de mal com o programa Portugal no coração.

-Os apresentadores são obrigados a repetir um numero de telefone 100 vezes em 2 ou 3 horas, e apontam para uma mesa cheia de enchidos de Famalicão, (inda pra mais da minha terra) durante minutos, que não se vê porque existe um banner com o numero de telefone 760100800 que tapa a parte inferior da imagem, mas que éé isto.

E que moda é esta de se poder ter um pouco de musica variada mas ser obrigatório passar pimbalhada barata, Sempre?!

Ele há gajos que não se calam ...mesmo. Será que estamos a ficar amaricanos.

Hoje li uma crónica do Henrique Monteiro, ilustre comentarista do não menos ilustre expresso, que fora em Lisboa e Porto deve ser o jornal menos lido do país pois nem capta a atenção da populaça e muito menos de quem sem pretenciosismos nem pseudo-intelectualismos procura informação o menos Lobbysada possivel.
Mas de que fala o papagaio Monteiro na sua crítica?
Bom... alonga-se em piadinhas e ironias sobre a mudança que afecta o mundo e todos em particular não exceptuando a própria CGTP. Mais ou menos 3 paragrafos de redundências que de tão pouco criativas chegam a parecer que este comentarista se queixa de si mesmo, e da sua própria apatia. Aliás é uma critica comum em comentaristas do portal do Sapo a tendência para as redundâncias e o apelo facil ao, " que se lixe, isto é tudo a mesma carneirada o melhor é só nos rirmos com isto tudo, que assim a única figura triste que fazemos é essa", nesta frase entre aspas penso que resumi um pouco o que são os bolgues e artigos de opinião divulgados pelo sapo.
Pergunta que gostaria de fazer ao Henrique Monteiro é esta:
Se tudo muda e está sempre a mudar, porque é que em  Portugal não muda nada?
É  que fora as formas de luta até irem mudando um pouquinho, o dinheiro mais gordo de Portugal continua a circulos em circuitos familiares restritos.
Ora, se a alta finança e a economia de mercado se constroi numa base de mudança e rapida adaptação, porque é que nas cupulas do poder encontramos os mesmos apelidos por gerações as fio.
Que eu saiba Darwin não incluíu a heriditariedade cognitiva nem jeito pra finanças na sua teoria de evolução das espécies.  
-E vai lá ver-se, aparecem-nos estes papagaios coloridos a palrar em cima de ramos altos aqui da capital, quais aves raras e barulhentas, verde alface e inteligentes, a animar a gentes com bico adaptado ao corte, e peneira exuberante.
Vais mas é trabalhar ó Henrique e para a próxima, não tragas a tua murrinha para a discução da vida em sociedade, pois ela é pobre, aborrecida, flata-lhe cor e irreverência, dedica-te antes à pesca ou a tacinhas de 50 centimos, que aí tens publico.

sábado, 12 de outubro de 2013

Por debaixo da Ponte



Por trás da recusa da manifestação da CGTP, todos sabemos, estão causas politicas bem claras.
Existe no nosso país uma natinha de politiquinhos sorridentes e sempre muito correctos, cheios de atitude democrática, mas que por trás disso escondem muita podridão e pequenês no que a verdadeira coragem politica diz respeito.
A Ponte 25 de Abril é um templo à democracia Portuguesa, pois não é com pouca coragem politica que se muda o nome a um dos principais legados da ditadura de Salazar, muito menos quando se quer mudar uma ponte com o seu nome para o nome da revolução que culminou na derrota do seu regime. 
Assim sendo e em tempos de perda de soberania pela pátria faz todo o sentido uma marcha por esta ponte.
O Ministério da Administração Interna não para de perder a face nesta questão, primeiro porque já cedeu recentemente ao aprovar uma missa papal na praça do comercio contra os pareceres de segurança, e agorra derradeiramente ao sugerir a Ponte Vasco da Gama como alternativa. Esta segunda situação parece-me mais do que uma alternativa uma certa chacota às forças da esquerda mais patrióticas pois convenhamos que a a Ponte Vasco da Gama ao contrario da Ponte 25 de Abril, que é um icon internacionalmente conhecido da cidade de Lisboa, não passa de uma megalomana travessia periférica do Tejo cuja importância simbólica pouco ou nada ultrapassa o nome também icónico do famoso navegador português. Podemos dizer que é uma ponte importante para o trafico de automóveis nacional? Sim podemos, mas pouco mais do que isso.- Agora que trabalho com turistas há dois anos posso dizer que muitos foram os que me perguntaram curiosos se poderiam atravessar  a ponte a pé, e nenhum me perguntou nunca se poderia fazer o mesmo na ponte Vasco da Gama, sendo que a maioria até desconhece a sua existência, o que é bastante revelador do reduzido impacto que teria uma Manif aí feita.
Enfim já que estamos a falar em democracia talvez devêssemos antes falar em Ferreira do Amaral o famoso Ministro das obras públicas que aparece agora, de novo a mandar bitaites sobre a economia e a crise na tv, após anos de ausência. Talvez devêssemos recordar que pouco depois de abandonar funções no governo foi para presidente da Lusoponte empresa com quem negociou ruinosamente para o estado a concessão das próprias pontes cujos dividendos agora gere.
Que Asco ver esta gente sem venta nem vergonha que lhes assente, vir comentar a vida politica actual enquanto como porquinhos se reviram na trampa que fazem e comem.
Santo Tirso.....

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Notações financeiras - uma arma poderosa

Um pensamento distante de um orador semi-ausente.

Muito se fala sobre as consequências dos cortes de rating às economias. Em Portugal o discurso do governo PSD é agora mais nítido, " Se não vos cortamos a vocês (cidadãos) as agências cortam na nossa notação e temos de vos cortar ainda mais num futuro próximo".
Bolas o pior é que isto faz pleno sentido....!!!
Do que estes FDP de politícos que temos tido no poder não falam é do impacto que têm as suas nomeações, os escandalos e as fraudes, nessa mesma notação.

-Continua-se a assistir no país a um esbanjamento de tudo o que é activo económico. Caso mais grave:

 a mão de obra dos portugueses que continua a ser o principal alvo da fraude económica no nosso país, com milhares de empresas lucrativas a negociar no mercado paralelo a grande parte do seu expediente laboral.

Ponham-se esses biliões de horas de trabalho nas contas de um próximo orçamento de estado e Portugal sairía da crise directamente para um plano de ultra competitividade.

Os Portugueses motivados, são alegres, trabalham com gosto e fazem bem as coisas. Deixem-nos trabalhar.