Hoje fomos ao Jardim botânico e dessa experiência compilei três histórias.
São três situações.
1
Ao caminharmos pelo jardim encontramos um barracão muito antigo e bonito que me despertou curiosidade. Indaguei dentro de uma outra caserna na qual se encontrava um senhor entretido com seu radio e um conjunto infindável de velhos objectos das funções do jardim.
O Senhor logo me contou que o velho barracão pertencia ao observatório astronómico, há muito desactivado em parte pelo grande fogo dos anos 70.
Aparentemente um enorme fogo posto serviu nessa década para dar sumísso numa coleção de pedras preciosas da faculdade, e que após o fogo nunca mais foram localizadas.
2
Mais à frente depois de passarmos por algumas zonas do jardim com sinais claros de abandono, chegamos ao borboletário.
Fomos guiados por uma senhora fantástica que nos ensinou mais e melhor de borboletas que alguma vez esperávamos, vibramos com o seu entusiasmo, vimos borboletas monarca, aprendemos sobre a inesperada migração da espécie para Portugal. Borboletas, borboletas do medronho, borboletas da couve, borboletas nocturnas e muitas borboletas depois, ficamos a saber que esta senhora que tão bem vestiu a camisola do jardim e tão sabiamente nos transmitiu a informação, não era funcionária mas sim uma ex-funcionária publica a trabalhar em regime de voluntariado por uma bolsa de sobrevivência de cerca de 200 mês.
3
À saída do jardim percebemos que havia uma banca a vender por grosso publicações da Universidade e do museu de história natural. Espólio, Espólio cultural cientifico e histórico português está a ser vendido por funcionários públicos ao sábado, no Jardim Botânico.
Estes três episódios distintos levam a crer que a cada nova visita ao Jardim encontraremos mais abandono nos próximos anos. Portugal parece estar a enquistar-se para longos períodos de carência e degradação da coisa pública.
São três situações.
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Ao caminharmos pelo jardim encontramos um barracão muito antigo e bonito que me despertou curiosidade. Indaguei dentro de uma outra caserna na qual se encontrava um senhor entretido com seu radio e um conjunto infindável de velhos objectos das funções do jardim.
O Senhor logo me contou que o velho barracão pertencia ao observatório astronómico, há muito desactivado em parte pelo grande fogo dos anos 70.
Aparentemente um enorme fogo posto serviu nessa década para dar sumísso numa coleção de pedras preciosas da faculdade, e que após o fogo nunca mais foram localizadas.
2
Mais à frente depois de passarmos por algumas zonas do jardim com sinais claros de abandono, chegamos ao borboletário.
Fomos guiados por uma senhora fantástica que nos ensinou mais e melhor de borboletas que alguma vez esperávamos, vibramos com o seu entusiasmo, vimos borboletas monarca, aprendemos sobre a inesperada migração da espécie para Portugal. Borboletas, borboletas do medronho, borboletas da couve, borboletas nocturnas e muitas borboletas depois, ficamos a saber que esta senhora que tão bem vestiu a camisola do jardim e tão sabiamente nos transmitiu a informação, não era funcionária mas sim uma ex-funcionária publica a trabalhar em regime de voluntariado por uma bolsa de sobrevivência de cerca de 200 mês.
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À saída do jardim percebemos que havia uma banca a vender por grosso publicações da Universidade e do museu de história natural. Espólio, Espólio cultural cientifico e histórico português está a ser vendido por funcionários públicos ao sábado, no Jardim Botânico.
Estes três episódios distintos levam a crer que a cada nova visita ao Jardim encontraremos mais abandono nos próximos anos. Portugal parece estar a enquistar-se para longos períodos de carência e degradação da coisa pública.
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